27 de fevereiro de 2014

segunda conversa

Nunca vou me esquecer das palavras dela.

Chorei, desabafei, fui franca:
– Dê uma chance a ele.
E ela também foi:
– Não vou ter dedos para dizer o que eu penso.

O pior havia passado, obstáculos superados,
mas ela simplesmente não acreditava nele.

E mesmo depois de ouvir muitas coisas que eu não queria,
as palavras que ficaram na minha memória não foram as dolorosas.

Quando fomos nos despedir, ela me disse, com verdade nos olhos:
– Espero que seu filho seja tudo aquilo que o pai dele sempre sonhou: 
a alegria da casa.

Ela desejou com amor.
Não há palavras melhores para descrever o que ele é.
– Obrigada.

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